-Quando teus olhos se encontraram aos meus, a fantasia me enfeitiçou, e de repente os olhos cor de mel me trouxe silêncio!
O encanto se perde na incerteza, ao mesmo instante que a vida me trás ela me leva, leva o que não me pertence e me trás desejos. Desejo de possuir o que não posso. È como um fruto proibido.
Quantas vezes passou por mim e nosso olhares não se encontraram?
De repente um dia você surgiu e nossos olhares se encontraram sem pretenções, as respostas foram espontâneas e sem maldade deixei a vida levar. Mas a vida insisti em me enfeitiçar com seus truques, e você veio uma, duas, três, e outras mais, e depois sumiu, uma lacuna se abriu e de repente me peguei em questionamentos onde estava e que horas ia passar? E você não veio dias se passaram e então com um frescor surgiu e daí por diante comecei a te encontrar no mesmo caminho. Trocamos olhares em silêncio como quem não quer nada.
Eu me apeguei aos dias e me culpei em outros, comecei a desconfiar da vida e desvelei o véu que cobria as entre linhas ocultas. E foi quando misteriosamente acertei, foi como atirar no alvo. As minhas dúvidas e aos dias se esfriaram como o frio deste inverno.
12 de junho, foi totalmente despretensioso, entrei naquela farmácia rapidamente e esperei por uns minutos na fila, e após um pagamento eu me virei e lá me deparei com você, ficamos surpresos, foi tão rápidamente como tudo aconteceu, nossa troca de olhar inesperada. Mas conseguir em poucos segundos capiturar profundamente teu olhar silencioso, e ali namorei teus olhos da cor de mel. Foi tão inevitável e natural nossos olhares se encontraram e então eu caminhei sem olhar para trás.
O silêncio é a resposta para tais questionamentos internos, não é sobre desistência, apenas aprendi a viver, uma atitude de ambos lados pode desmoronar todo castelo. Para se despedir nem precisa começar.
-O tempo me trouxe as horas e me levou os segundos, o que não me pertence que a vida leve para seu caminho!
Autora Laise Leite
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